Ao estado da Arte, não páro. Nem calo.
Sugerem. Reflito, escolho, sigo.
A trabalho. Em
resgate. A serviço.
Há tempos, cuidando de necessidades e sorrisos.
Marina, Cais, Porto Seguro. Será isto.
Ciganos enxergam e trilham aquilo que Sara mostra,
Guiados e abençoados sob a luz do Farol.
Conduta, caráter; Início e retornos de uma vida bem Legal.
Amor, sem distinção, à toda natureza,
Natu-Reza*! Vividos como um ideal.
Artesanato, ao viver. Ofício natural...
Estanho, pedra e Krystal.
De nada e de ninguém precisam se esconder.
Coruja, águia, harpia, falcão real.
Justa, serena, misericordiosa, presente, leal:
Proteção. Espirituosa...Espiritual.
Intolerância? Incompreensão? Talvez...
Perdoar: O frívolo, o imaturo, o interesseiro e o banal.
Tudo aquilo que cigano aprende desde o berço...
Tratar tudo em respeito e a todos como um igual.
Vem Inteiro... Sem preço. Com valor. Sempre a bondade.
Sacudir a saia, rodar e laçar. Garimpar da Terra, o mineral.
Bodas, em Kritesko. E o lenço? Uma aliança sem igual.
Não multiplicar na face da Terra a ilusão, nem o seu risco:
A ignorância, a cobiça, a vaidade, a mentira, nem um outro
tipo de mal.
Honrar a todos os irmãos de estrada.
Aliviar...Nesta vida ainda tão desigual...
Pensar grande, viver livre. Cumprir.
Sob o signo da estrela. Sentir especial.
Sal a produzir o sabor. A melhorar o canal.
Mas também secar a malícia, limpar o fel, etc e tal.
Permita ainda a todos, o riso farto e a esperança que dança.
Dhiel abençoe a todos com o ouro, a saúde, o trabalho e o
sal.
O olhar reto; O canto afinado e afiado, como o corte do
punhal.
Dignidade, cuidado, prosperidade, felicidade a todos trazer!
De coração a coração, unidos os Irmãos;
Multiplicar ao dividir. Ser humano, ecológico, ambiental.
A cultura manter acesa, algo mais construir.
Se depois do código, a insegurança teimar em resistir...
Se a falta de convicção existir e pela língua ainda se
exprimir,
em atraso espiritual e desequilíbrio a humanidade densa
persistir...
Nada saberei dizer... Aprendiz...Em caravana, em kumpanya.
Despreocupada com a alheia, seguindo apenas a minha trilha.
Sol a brilhar. Reluz o orvalho da senda... Grata, a sorrir.
Agradeço o amplo e o público reconhecimento
do extrato de luz apontado pelo povo cigano.
Psiconeuroimunomodulador. Reduz a ferocidade instintual...
Previne contra viroses e também o baixo astral...
“Vacina” a dor intensa... Ação que enternece.
Idade Cigana? Não sei. Apenas alma que jamais fenece.
Nada determino...Muito menos peço.
Sou das estrelas e das estradas.
Viajante, sigo o fio de seda que a Vida tece.
Nesta Família: mestiça, inteligente, algo convencional.
Sem mixórdia. Sem luxúria, nem luxo.
Asa Branca...Peçamos apenas o Justo!
Ciganos... Ascensões retas. Outras, em espiral.
Filhos do Vento. Brisa. Sem ar, nem leveza, respira-se mal.
Acredite. Entregue-se à Misericórdia.
Calor. Etéreo, fogo ígneo. Do sol interior ao grande Sol
Central.
Discorda, concorda, quer algo mais refletir?
Consulte aos Orientadores de Trabalho:
Os anciões e o Cigano Wladimir.
E para o tempo linear em devir:
Dharma! E o não linear...Rota especial.
Um beijo, um abraço, fraterno. Do tamanho do TAO.
Macro no micro. Quântico. Sideral.
Vivenciem em felicidade e diariamente o Natal.
Optchá!
* Expressão criada por Capim Limão.
Boa noite querida Marina da Paz!
ResponderExcluirEste poema é belíssimo...
Um grande exemplo do que é saber viver...
O respeito a natureza, a fé, a simplicidade,
a liberdade, encantam!
Esta parte deste belo poema eu quero evidenciar:
"Intolerância? Incompreensão? Talvez...
Perdoar: O frívolo, o imaturo, o interesseiro e o banal.
Tudo aquilo que cigano aprende desde o berço...
Tratar tudo em respeito e a todos como um igual.Marina da Paz"
É assim que tem que ser!
Um grande exemplo a ser seguido...
Meus parabéns pela bela inspiração,
e por este Feliz Natal Gitano!
Quem em suas palavras expressam,
que Natal deve ser diariamente em nosso coração.
A felicidade reinaria...
Beijos
Optchá