12 de out. de 2016

APENAS UM GESTO...


APENAS UM GESTO...
Escrevo este texto, que mais do que cunho religioso, possui um cunho espiritual: A Gratidão.
Escrevo para agradecer uma linda oportunidade de trabalho...
O último Café Filosófico Quântico que coincidiu com a semana do ano novo judaico e sua semana de reflexão profunda, não pôde contar com a presença do rabino que passou mal. Eu o substituí, trabalhando o material por ele enviado.
Falei com muita gratidão dele, Saul Gefter, rabino e vice-cônsul, pela gentileza da preocupação de ainda me enviar o texto.
Falei sobre o ano novo, sobre o dia do perdão, daquela vez em que ele tirou pela primeira vez a menorah (candelabro) para levar e comemorar o festival das luzes conosco na FMPFASE.
Da nossa gratidão aos sucessivos gestos do rabino e de sua comunidade, em comemorações aos quais fomos convidados e pudemos participar, aqui na faculdade ou lá na sinagoga.
Falei da Denise Gayer, me explicando o uso do véu, da confraternização, das comidas, etc. Comentei da dieta e do princípio de elevação do animal que doou a sua vida para aqueles que comem carne, dos cuidados para com ele na hora do abate, etc.
Posso dizer que a vibração foi muito alta, as pessoas receberam com o coração aberto a mensagem. Tanto protestantes, quanto católicos, espíritas e outros ali presentes.
Houve uma comunhão muito especial, proporcionada através da reflexão do texto.
Terminamos todos nos abraçando, todos emocionados com lágrimas aos olhos, desejando-nos Shana Tová (Feliz Ano Novo), em respeito à religião judaica e desejando tudo de bom a todos.
Creio que cumprimos a nossa finalidade no Café Filosófico Quântico, que é a de disseminar respeito, ética e tolerância. Amor.
Algo maior nos envolveu ali. Emanou. Foi lindo...As pessoas na sexta-feira fizeram contato agradecendo. E levaram o texto preparado com tanto carinho por ele, impresso e doado pelo centro cultural para lerem.
Prosperidade, saúde, a doçura do mel e muita sabedoria!
Que todos nossos amigos judeus possam ser iluminados e se tornarem docemente resplandescentes perante à luz do Criador!
Fiquei pensando na grande bobagem, e na imensa imaturidade de atitude emocional das pessoas radicais e fundamentalistas, quando se envenenam e separam, discriminam, não toleram e muito menos amam (ainda não descobriram mesmo o que é o amor...).
Copiei este texto a seguir, da Wikipedia e da Comunidade do Sião:
"Rosh Hashaná é o nome dado ao ano-novo judaico. Rosh Hashaná ocorre no primeiro dia do mês de Tishrei, primeiro mês do ano no calendário judaico rabínico, sétimo mês no calendário bíblico e nono mês no calendário gregoriano.
A Torá refere-se a este dia como o Dia da Aclamação (Yom Teruá Levítico 23:24).Já a literatura rabínica diz que foi neste dia que Adão e Eva foram criados e neste mesmo dia incorreram em erro ao tomar da árvore da ciência do bem e do mal. Também teria sido neste dia que Caim teria matado seu irmão Abel. Por isto considera-se este dia como Dia de Julgamento (Yom ha-Din) e Dia de Lembrança (Yom ha-Zikkaron), o início de um período de instrospecção e meditação de dez dias (Yamim Noraim) que culminará no Yom Kipur, um período no qual se crê que o Criador julga os homens (Nota minha: E os perdoa, assim como eles se perdoam).

É maravilhoso ver como HaShem é zeloso por Sua Palavra. Depois de nos ter dado uma pausa nas celebrações das festas (a última foi a festa Shavuot, Pentecostes), quando encerramos as celebrações das quatro festas que eu denomino “as festas do Messias ressurreto” (pois elas falam de Yeshua que morreu e ressuscitou), temos agora uma seqüência de mais tres festas, as “Festas Messiânicas”, pois elas falam do Messias Yeshua que voltará em glória para estabelecer o Seu Reino Milenar aqui nesta terra. Estas festas são: Hag Zicaron Teruh, Yom Kipur e Sucot, respectivamente, as Festas das Trombetas, Dia do Perdão e a grande e maior festa, a Festa de Tabernáculos.
Após o exílio da Babilônia, o dia em que se celebra a Festa das Trombetas ou o dia do Toque do Shofar, tornou-se conhecido como o dia do Ano Novo Judaico, o Rosh HaShana.
No pôr do sol, estaremos celebrando o ano de 5771, a Festa de Rosh Hashaná. Ela, segundo Lev.23:23-24 diz : ”Disse mais o Senhor a Moisés: No sétimo mês (após a páscoa), no primeiro dia do mês, haverá para vós descanso solene, em memorial, com sonido de trombetas, uma santa convocação.”
Se entendemos bem o sentido desta festa, D´us nos convida à uma chamada de atenção para algo brilhante e eterno: – a festa de Tabernáculos que se aproxima e para mim, ela aponta para a grande Bodas do Cordeiro revelada no Livro de Apocalipse, quando Yeshua estará desposando a sua noiva amada, a Igreja, composta de judeus e gentios (a família de D´us, Ef. 2:19).
Sabemos que uma boda de casamento na antiga tradição judaica dura sete dias. No oitavo dia o mundo judaico celebra a Festa da Simchá Torá (A Alegria da Torá). Isto fala profundamente em meu espírito, pois entendo que Yeshua é a Torá que veio em carne, ou seja, a palavra instrutiva do D´us Pai que se fez carne."

Exemplo de desapego:
Não se fala mais em sofrimento do isolamento que esvazia, mas Daquilo que preenche e plenifica o individuado, a singularidade, o ser.
Apenas um gesto, dentre muitos outros...
Aceita romã e maçã com mel?
Shaná Tová Umetuká!
Marina da Paz.

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