Às vezes sinto medo!
Do destemor diário
O medo é fugidio
Mas quando à noite
As defesas se vão
Toma forma
Ganha movimento
Mas não trás tormento
É um medo que não faz sentir medo
Apenas vem contar
Que existe um medo
Medo que assisto, que encaro,
Que observo quando o deparo
Medo que não sei de onde vem
Nem o que teme
Só vem à noite
Em sonho
Não me conta mais nada
Além de que existe medo.
O que sei é...
Que sinto falta...
Saudades...
E
E
Sinto-me viva!
Van Pezzato
Oi, Van. Me surpreendeu o final do poema, porque um sentimento desconfortável como o medo, na verdade, advém de uma saudade, que é de alguma forma boa.
ResponderExcluirEncarar o medo e não sucumbir à ele é a única forma de mantê-lo sob controle.
Um abraço!
Oi Bia
ResponderExcluirO medo pode ter várias raízes. Na verdade quando escrevi isto ainda não sabia qual a raiz dele, hoje já sei.
A saudade persiste, e sei, sentiria menos medo se não existisse a saudade, há um conforto na presença, aliás é mais que conforto. Mas, nem tudo é como gostaríamos que fosse.
O medo já passou, foi só uma preparação para um sentimento ruim que viria e já partiu. Graças a Deus!
Um beijo