Nascemos para amar; a Humanidade
Vai, tarde ou cedo, aos laços da ternura.
Tu és doce atractivo, oh fermosura,
Que encanta, que seduz, que persuade.
Quantas vezes, Amor, me tens ferido!
Quantas vezes, Razão, me tens curado!
Quão fácil é de um estado a outro estado!
O mortal sem querer é conduzido!
Nos torpes laços de beleza impura
Jazem meu coração, meu pensamento...
Bocage
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