Um dia morreu o guardião de um mosteiro Zen. Para decidir quem seria a nova sentinela, o mestre convocou os discípulos e disse:
- O primeiro que resolver o problema que eu apresentarei assumirá o posto.
Então, numa mesa que estava no centro da sala, colocou um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza. E disse apenas:
– Aqui está o problema!
Todos ficaram a olhar para a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro! O que representaria? O que fazer? Qual o enigma? De repente, um dos discípulos saca da espada, olha para o mestre, dirige-se para o centro da sala e… Zazzz! Com um só golpe destruiu tudo.
– Você é o novo guardião. Não importa que o problema seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado.
Que texto sensacional. Eu fiquei imaginando o que eu iria ter feito. Provavelmente, ficaria hipnotizada pela beleza do vaso e da flor, como a maioria. Preciso reavaliar meus sentimentos de apego, realmente. Eu tenho certa dificuldade de abrir mãos de certas coisas. Já foi pior. É um processo, e se não nos empenharmos, nada conseguimos.
ResponderExcluirSeu site é um primor.
Um grande abraço e um ótimo dia para você.
Tônia Amanda Paz dos Santos
Amandita as vezes o que é bonito aos olhos,
ResponderExcluirencanta, hipnotisa...eu também me apego demais,
mas vale a pena estarmos analisando se aquilo que é "BELO" realmente nos trará paz e felicidade!
Obrigada pelo comentário e pelo elogio ao nosso Espaço Canto Cigano, aqui estamos sempre colocando em tudo, "o nosso coração"!
Beijos e abraços
Olá minha doce Amanda;
ResponderExcluirSomos propensos a valorizar o que nos enche os olhos, não o coração. Com isso cometemos erros e injustiças que podem ou não trazer consequências, mas sempre deixam uma marca e a certeza de que falhamos. Por isso o tempo é o Senhor da Sabedoria, pois só com ele aprenderemos a valorizar o que realmente importa em nossas vidas, não é verdade?
Adorei sua presença, minha Menina!
Beijos em seu coração!