Dia
de Natal 2011 – Rosam Cardoso
Fazia
sol naquela hora da tarde.
Havia
dança nas folhas ao passar do vento.
O
morro ao longe não estava nítido,
a
maresia,
o
escondia entre as saias.
Latidos
ressoavam no ar que passava.
Um
motor rugia.
Brilhos
e sombras,
vozes
e vultos.
Tudo
ecoava elástico,
atemporal.
Na
dimensão do descanso,
do
repouso,
das
cantorias
e
gargalhadas.
Era
Natal.
Tudo
se fundia.
Eram
preces caladas no peito,
lábios
vestidos de sorrisos.
Pedidos,
evocações, lembranças.
Reencontro
de tudo que nos construiu,
para
lembrarmos que somos juntos.
Feitos
de uma magia
que
emana
quando
o sonho crepita.
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