AINDA E SEMPRE
Cleide Canton
Expostas as memórias esquecidas
no abrir do livro cinza da saudade,
revelam-se, sem brilho e sem vaidade,
as asas de dourado revestidas.
E batem contra o vento, arremetidas,
tentando, desta vez, com mais vontade
romper, a qualquer custo, a imensa grade
que guarda suas dores mais sentidas.
No azul o tempo diz que tudo vale,
embora o entardecer já não embale
os mesmos desejares rotineiros.
E a lua, bem depressa dita a festa,
na mesma cor dos ecos da seresta
Beijos e abraços, Cigano!
ResponderExcluirCigano Querido!
ResponderExcluirEu fico feliz com seu regresso!
Beijos e abraços!
Dany