Sou anjo caído na estrada
Ajoelhado, com as asas quebradas
Nos olhos a amargura da solidão
Uma flecha pontiaguda atravessou o meu coração!
Meus dias estão incertos
Eu danifiquei a máscara
Meu rosto está descoberto
Como voltar para casa?
Eu sou um vento frio!
Um pote vazio
Chuva gelada
Caminhos tortuosos na estrada
Quem passa não me vê
E quem me vê só quer me esquecer
Eu sou predestinado à solidão
Guardo os meus segredos no coração
Eu sou a canção que ninguém cantou
Restos do amor que se acabou
Eu sou a lágrima do humilhado
Um espírito cansado
Eu sou como a porta do cemitério
Todos os que entram nela, temem ir para o inferno
Eu sou o mistério que lhe tira o sono
Sou a angústia do abandono!
Anjo que não consegue e não quer voar
Sem as asas onde estão os motivos para sonhar?
A noite cai e as estrelas sumiram do céu, escureceu!
Esqueceram de mim e este destino é só meu!
Janete Sales Dany
Poesia registrada na Biblioteca Nacional
no livro:
Título: "EU VOU ABRAÇAR A VIDA!" E OUTRAS
Página 29
Registro: 606038
Gênero: Poesia
Poesia registrada na Biblioteca Nacional
no livro:
Título: "EU VOU ABRAÇAR A VIDA!" E OUTRAS
Página 29
Registro: 606038
Gênero: Poesia
Imagens Google
O trabalho Anjo sem asas na estrada... de Janete Sales Dany foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Oi Dany
ResponderExcluirÉ preciso criar asas... é preciso.
Um beijo
Oi Van Boa noite amiga!
ResponderExcluirSim Anjo sem asas,
não é Anjo!
Beijos Querida