Conclusão é de um estudo da Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia
Nove em cada dez ciganos a residir em onze países da União Europeia vivem abaixo do limiar da pobreza e metade diz ter sido vítima de discriminação. A conclusão é de um inquérito europeu, que inclui dados sobre Portugal.
Oi Cigano,
ResponderExcluiresta é uma realidade tão triste que necessitaria de mudanças tão urgentes, porém nesses campos de desenvolvimento social tudo é tão lento. Mas, creio que isto não pode ser um fator de desânimo, a divulgação de tais condições, os debates sobre este assunto, o conhecimento e reconhecimento dessa cultura e deste povo: Os Ciganos, é uma das formas de propiciar a alteração deste quadro que você descreve no post. Em geral o que é desconhecido tende a ser rejeitado, por isso ações como a sua, que fazem com que entremos em contato, mínimo que seja, com a cultura e a vida dos Rom abrem portas para a esperança de que as gerações futuras não vivam como hoje vivem este povo. É responsabilidade nossa sermos mais participativos, mais consciente e menos omissos, buscando conhecer e divulgar as causas e movimentos que impulsionem a melhoria de vida dos Ciganos. Depois que conheci o Canto Cigano, aprendi algumas coisas que eu ignorava, e hoje ler um post como este seu surte em mim um efeito muito maior que surtia antes, cresce um desejo de fazer alguma coisa, de contribuir de alguma forma, imagine este desejo habitando cada coração? Seria de fato uma possibilidade de mudança.
Um beijo
Olá,meu Anjo;
ExcluirAh, se todos tivessem sua inteligência, seu nível de comprometimento, seu senso de justiça; como o mundo seria muito mais poético, belo e colorido...
Por fazer parte de tantas minorias, tais notícias já não me afetam tanto, principalmente por saber (não vivo de ilusões) que esta situação, assim como outras tantas de injustiça social, discriminação, intolerância, não mudaram tão cedo... talvez nunca...
Mas sua análise foi perfeita, meu Amor; todos tem sua parcela de responsabilidade hoje, para que não sejam vítimas das consequências no amanhã. E isso não se limita ao povo Rrom, mas a todos os excluídos que procuram, senão salvação, ao menos conforto nas asas de Anjos como você.
Por enquanto, ainda há tempo de fazermos a diferença, basta querer...
Obrigado não só pela sua presença, mas por você existir e iluminar a todos que a cercam, minha Sereia.
Beijos em seu coração!
Oi meu querido,
ResponderExcluirA cultura cigana é uma das mais belas que conheço. E conheço pouco...
A essência libertária e andarilha faz com que não se fixem em lugares e se submetam aos costumes tradicionais. Lindo isto...
Sei um pouco como é, porque vivi em Circo durante boa parte da minha infância. Trepada em caminhões e picadeiros, estrada a fora...
Um dia aqui, uma semana acolá... assim era.
A estrada nos dá a liberdade. Faz bem a alma.
Mas, nos priva dos benefícios materiais, comum a todos, ou quase todos.
Não há como incluir socialmente, alguém ou grupo, se não sabemos a quem devemos incluir, por não sabermos onde e aonde encontrá-los.
Eis o dilema do povo cigano: se enquadrar, ou continuar em “liberdade”?
Não tenho respostas.
Faço apenas uma breve reflexão.
Beijão.
E que reflexão, meu Anjo...
ExcluirExatamente a que é feita há mais de um século...
A questão da etnia Rrom é complexa e ímpar, o que dificulta uma resposta apenas, por mais empenhado que sejamos. Principalmente porque não existe um apoio governamental, nem tão pouco o interesse da inclusão social, já que o número de Rroms, embora expressivo aqui no Brasil, não é o bastante para que se crie receitas especiais para a etnia, evitando qualquer tipo de estudo mais detalhado.
Afora isso, ainda lidamos com o preconceito, tão arraigado, principalmente nos países europeus. Aqui no Brasil a situação é um pouco melhor, mas mesmo assim, apenas as famílias de clãs bem-sucedidos é que tem um certo conforto social. De resto, a realidade é bem negra e pouco animadora.
No mais, o que importa realmente é que nos vejam como iguais, por mais diferente que possamos parecer, pois é um direito de todos os seres: Mostrar aquilo que realmente é e não o que precisa ser, para agradar aos outros.
O respeito à cultura, crenças e costumes diferenciados é só o que pedimos, pois assim deve ser com todos aqueles que não pertencem às maiorias, mas que têm os mesmos direitos e deveres.
É como dizia a grande Cecília Meireles, Irmã Romani de sangue e de alma:
O MEU POVO NÃO QUER IR NEM VIR...
O MEU POVO QUER PASSAR!!!
Obrigado pelo carinho, Querida Beth!
Ou, como diríamos: Nais tukê!