Deram-me a liberdade, abriram à gaiola!
Eu nem pude acreditar!
Olhei desconfiado e pensei...
-Eu não sei voar!
Acostumado com os limites de espaço
Lembrei-me de todas as vezes que eu tentei fugir
e fui
vencido pelo cansaço!
Eu sempre via os meus amigos
fazendo voos rasantes pelo céu,
porém eu só via
Pássaro de gaiola não voa,
de tão triste nem canta, só assovia!
de tão triste nem canta, só assovia!
Com receio e isolado do mundo eu pensei...
- A porta está aberta, será uma armadilha?
-Se eu sair o que irão fazer comigo eu não sei!
Eu sou pássaro de gaiola condicionado
a viver uma vida sem horizontes, eu sou desconfiado!
Gaiola aberta para mim não quer dizer nada
As horas são iguais, tanto faz ser dia ou madrugada!
Dá vontade de sair e enfrentar o meu medo
Arriscar a minha vida,
melhor do que a triste sina de viver preso
melhor do que a triste sina de viver preso
Porém encolho-me num cantinho,
como quem fica esperando a morte
como quem fica esperando a morte
Desacreditando de tudo,
até da minha própria sorte!
até da minha própria sorte!
Janete Sales (Dany)
Voa liberdade - Jessé
ro Jesse e esse passarinho,
ResponderExcluirme vi nele, me senti como ele.
É as vezes, nos acomodadmos a
vida tranquila que desaprendemos
a voar...Ficar preso na gaiola, confinado
parece-me mais seguro...Te entendo passarinho
ah, como te entendo! Abraços
Simone você entende este passarinho preso na gaiola, que não acredita que sabe voar?
ExcluirQuerida só entende uma poesia que tem um bom coração, e o seu Amiga deve ser muito bom!
Obrigada pelo seu belo comentário que só embelezou este post!
Agradeço também a sua visita ao Canto Cigano!
Volte sempre!
Abraços