11 de jan. de 2014

A Liberdade de ser um cigano




Em cada manhã o sol desponta no horizonte do meu viver
Tenho caminhos ainda não descobertos que vou conhecer
De noite eu lavarei o meu corpo cansado nos rios da vida
Dormirei num sono calmo, pois sempre rezo e curo a ferida!

A lua será a lamparina que vai iluminar a minha escuridão
O canto do grilo é a canção e faz ritmo com o meu coração!
Pode surgir o frio de mansinho e ele não costuma me avisar
Sorrio e acendo a fogueira, pois sei que muitos irão dançar!

E surge de novo o sol esquentando as águas do meu mar
Eu encontro num novo dia outros horizontes para sonhar
Nasci num mundo inteiro e não só numa pequena porção
A terra seria um paraíso se alguns esquecessem a divisão

Este sol que queima o teu rosto está queimando o meu
Este chão que está debaixo dos meus pés também é seu
Caminho observando o que a bela mãe natureza nos deu
Profuso milagre cheio de cantos e cores ela nos ofereceu

Janete Sales Dany

Licença Creative Commons
O trabalho A liberdade de ser um cigano de Janete Sales Dany está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.


 


2 comentários:

  1. Oi Janete

    Um belo e delicado poema!

    Beijos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa tarde Van!

      Quanto tempo amiga!
      A sua luz faz falta neste espaço!

      Fiz com carinho, tudo que faço para o povo cigano,
      é com muito apreço!

      Fico feliz que você gostou!

      Beijos e feliz 2014

      Excluir

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