16 de out. de 2014

ALVORECER



MARINA DA PAZ


Caramanchão.
Flores diversas. Coloridas. Matizadas...
Cúpula. Túnel de flores suspensas.
Ala perfumada...Inspiro, encantada...

Sinto um prazer indescritível. Inteiro.
De cima para baixo e de baixo pra cima.
Piso descalça a terra...Será que levito?
Túnica alva. Tudo em beleza. Frescor, leveza...

Vertigo. Sensação de ausência de tempo...

Um Cigano, ao meu lado, sussurra:
- Cigana, esta é a ala de sua vida.
Assim Você a terá percorrido.
Plantou, cuidou e nem percebeu o tempo...
Do retorno, que se faz Lei e Sentido.

Esta é a aléia da sua vida:
Florescimentos, ao redor...
Apenas seus foram o esforço e o suor.

Estende tesoura, aponta folhas recentes.
Cortar. Sem pena, sem apego...

Sem hesitar, cortei. Sorri.
Segui para ele, contente.
Ele me devolve o sorriso, belo...
Nos contemplamos...Silentes.

Seguimos pelas estrelas, rumo ao mar.
Juntos, assistimos à alvorada solar.


De uma Nova Era...O alvorecer.

2 comentários:

  1. Marcia, boa tarde! Belo poema... A cor fica dificil de ler, pode trocar para podermos ler mais facilmente?

    Gostei muito e um abraço de PAZ!

    ResponderExcluir
  2. Boa tarde querida Marina,
    belíssimo, cada linha...
    Muito motivador e iluminado...
    Meus parabéns linda amiga

    Uma tarde de paz
    Beijos

    ResponderExcluir

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