JOÃO P.C. FURTADO & MARINA DA PAZ
Minha amada
Cigana Feiticeira ti levo
À garupa das asas do Vento-Leste.
Repleta de emoções, mil e uma léguas voaremos
Com indefinido destino iremos até ao fim
Imaginem, se puderem, a linha do horizonte.
Ali onde o mundo acaba lá estará a nossa tenda!
Cabelos ao vento da minha cigana são nuvens
Riscadas nos céus que com os mares se beijam...
Informes lá onde a imaginação pensa ser o fim
Sempre sonhado e jamais alcançado por homem
Tudo ali continua e se prolonga no espaço que contem.
Imensas história que o tempo esforça por esquecer,
Não conseguindo jamais, pois os poetas teimam em recordar
À noite a luz da fogueira aos filhos do vento e da imaginação!
À garupa das asas do Vento-Leste.
Repleta de emoções, mil e uma léguas voaremos
Com indefinido destino iremos até ao fim
Imaginem, se puderem, a linha do horizonte.
Ali onde o mundo acaba lá estará a nossa tenda!
Cabelos ao vento da minha cigana são nuvens
Riscadas nos céus que com os mares se beijam...
Informes lá onde a imaginação pensa ser o fim
Sempre sonhado e jamais alcançado por homem
Tudo ali continua e se prolonga no espaço que contem.
Imensas história que o tempo esforça por esquecer,
Não conseguindo jamais, pois os poetas teimam em recordar
À noite a luz da fogueira aos filhos do vento e da imaginação!
Ventos que aos
ouvidos segredam de mansinho
As páginas do eterno e divino livro são
Remessas do passado que ao futuro enviam...
Recordando ao presente, por sol iluminado,
Importantes histórias das vidas e belas
Culturas que o futuro precisa e necessita.
Conhecer na tradição do dizer do ancião
Hoje e agora que “naquele tempo era assim…”
Imitando a Mãe Natureza a quem respeitávamos
O futuro… Se queremos que exista… tem que ser assim!
As páginas do eterno e divino livro são
Remessas do passado que ao futuro enviam...
Recordando ao presente, por sol iluminado,
Importantes histórias das vidas e belas
Culturas que o futuro precisa e necessita.
Conhecer na tradição do dizer do ancião
Hoje e agora que “naquele tempo era assim…”
Imitando a Mãe Natureza a quem respeitávamos
O futuro… Se queremos que exista… tem que ser assim!
Já te espero, cigano querido.
O destino é mesmo logo ali.
A carta do Amor e do Sol...Foi
isto que li.
O futuro chegou. Já é...
então e assim!
Cavalo marchador, mar bravio.
Imaginação lépida, sem trégua!
Garupa sacode, cabelos soltos ao vento.
As histórias de amor, tantas, contar
não podemos.
Nada de passado. Só o presente a nos despertar.
Oceano de rosas, profundo, dolente,
sem fim!
Muito me apraz teu
recado receber, e que amorosamente
Ao pardal, nosso
mensageiro, eu agradeço encarecidamente.
Recado e segredo é
ele o mestre em engenho e na arte.
Inventa às vezes
algo mais que dito é da preocupação.
Na destreza de
querer ver-nos cativos da sublime paixão.
A intenção é o que
conta e é boa e feita de nobre coração.
Dá ele, o pardal,
asas ao vento leste até ti, minha Cigana.
Ali, breve estará
o pardal e dirá que és de mim a dona.
Poucas
palavras ele leva e são de Paz e compreensão.
Amor
e sonhos lindos que contigo tive durante o serão.
Zeloso,
lhe pedi que te omitisse a minha triste solidão.
Contudo, Cigano, o pardal contou-me
o segredo, não pôde se calar.
Insistiu, me chamou, me fez
voar. Até me ensinou a poetar...
Guardava o mel no pote; Espalhado
foi, com este rebote.
Afinada diversão. Amigo, em poesia: Diga Xô pra solidão.
Nada além da fantasia, do
sentir criativo, pra retornar a alegria.
O deslumbre... Em
sensibilidade. Reinvente-se. Encante-se!
Já retornarei . Mandarei
noticias. Sou Cigana! Cabelos ao Vento!
O horizonte é lindo e, em
Kumpania, é degustado. Fui! Arrebol!
Aqui faz chuva, também sol.
Às vezes, “suva”, outras vezes “chol”!
O recanto da alma é pura
magia... Poetemos o Tudo! Somos o Sol!
Cigano! Arriba!
Para o Pardal/MARINA
DA PAZ
Meu Pardal
tagarela e mui fraco as belezas
A tua missão
de carteiro e de correio
Raro ou nunca
permitiria tal devaneios
Insistido
apenas possíveis pelo tamanho encanto
Nas tuas asas
confiei a minha carta e com elas
A minha Cigana
ensinaste a voar aos mil céus...
Diga-me Pardal
se posso confiar em ti, meu amigo
Ainda assim e
esperar que dos céus tragas-me a minha dona?
Porque deixei
que o ócio me fizesse a ti encomendar
A missão que
aos surdos e cegos e mudos deve-se destinar ?
Zéfiros de
alegria me restam, pois na minha Gitana aprendi a confiar...
Já se aquiete, menino
impaciente!
O coração no mundo da poesia
é o presente!
A gente recebe, troca e
todos seguem contentes.
O cigano só tem uma
sentença: ser livre em bem querença!
Minha alma não para nunca
A minha amada não imagina
Ronca a montanha em eco
Com o passar do vento apressado
Inquieto, pois leva a minha alma
A garupa e sem destino é o destino dela!
A minha amada não imagina
Ronca a montanha em eco
Com o passar do vento apressado
Inquieto, pois leva a minha alma
A garupa e sem destino é o destino dela!
Na garupa, sem destino?
Seu destino será o dela!
Demorou..! Voou!
Entrou pela janela!
Alçou! Voou!
Saltaram pela janela!
Obrigada Cigano João pelo convite ao dueto!
MARINA DA PAZ
ResponderExcluirMeu Coração sente grande no pequeno espaço
Acrósticos em dueto minha poetisairmã deseja
Resta aos céus pedir e desejar do grande Febo
Inspiração que Musa já tenho é a gitana dos encantos
Nela deposito a esperança de poder sonhar
Amar a vida e escrever para espalhar aos mil cantos
Do Pardal serviços seus exijo até ao exaustão
As minhas missivas os seus voos levarão.
Por mares já conhecidos, pois Colombo, o Cristóvão
Abraçou toda a fama e todo o proveito da nobre missão...
Zepelim não usarei, certo estou ou pardais ou ventos irão!
Poetamigo João P. C. Furtado.
Autorizou esta publicação.
Parabéns aos dois poetas!
ExcluirBelíssimo acrósticos,
e esta música e imagem, encantam!!!
Dá vontade de dançar...rsrsrs
Mil aplausos, amei!
Beijos
Optchá
Deixe que ficou ótimo! bjs. Obrigada!
ResponderExcluirMARINA DA PAZ
ResponderExcluirAs nuvens e a noite cobrem o céu
E o Sol já cansado de por cá viajar
Resolve ir dormir e eu acordado a sonhar
Estou a apreciar este belo canto seu!
Optchá gitana
João Furtado, o Cigano Negro
Querido Cigano Poetamigo, parceiro em Poesia!
ExcluirFiquei imensamente feliz com a sua visita ao Canto, que é de todos!
Gostou de nossa publicação?
Adorei o poemeto! Grata, sempre gentil!
Cigano, Embaixador da Paz, em Cabo Verde.
Aprecie tudo por aqui.
Conte comigo e, em especial, com a Cigana Janete.
Namastê Optchá!