Sou livre, sou daquele chão distante...
Minha vida é luz que jamais se apaga
Os olhos brilham ao ver o horizonte
E se enfrento o mar a fé não naufraga
Mostro a visão do mundo em meu semblante
O riso, mas também a dor que esmaga!
Lembrança da injustiça, um mal cortante...
A música é consolo em minha saga
Sem endereço fixo nesta terra
Tenho céu, primavera, mar e serra.
Overdose de amor no coração
Sinto a presença da luz que me ampara
Escudo dos ciganos, Santa Sara!
Abraço a proteção; faço a oração
Janete Sales Dany
Poema@registrado na Biblioteca Nacional
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